Devolva-me o samba
Que te dediquei
Se a vida descamba
Não fui eu que errei
Não fui eu que esqueci de dizer
Quem eu era em verdade
Agora quando ouço
Esse samba em boca alheia
Minha vista escurece e perna bambeia
Agora, é que dou meia volta
E sigo sorrindo
Para tirar a tristeza de um peito traído.
Pois eu sou
Como a terra
Que a chuva celebra
“Estou virado num cerne”
Que enverga e não quebra
Agora!
Júlio Cesar da Costa
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