Da vida, perdi de todo o gosto
desde o dia
em que me deixastes,
ó da Graça,
por um medíocre pressuposto
ou por medo de meu amor latente.
Ai quem me dera
ter em mim
essa volúpia
desse teu amor em ânsia
eu voltaria então,
a nossa pura infância
e te roubaria um beijo
primeiro desejo
desse meu amor insano.
Da vida, perdi de todo o gosto
desde o dia
em que não vi mais seu rosto
tua face pálida
na moldura opaca
do artista plástico.
Júlio Costa ( Cacos de mim- poesia arte 1994)
uiiii
ResponderExcluirbonito este tambem...