Eu sonhei com um grande navio
mastreado por dois gurupés
deslizava entre o mar e rio
ia singrando entre os aguapés
Suas velas infladas ao vento
uma brancura esvoaçante de paz
entendi nesse exato momento
dimensão de que o sonho é capaz
Olha lá, já além da revessa
acenando já vai meu navio
cruzando a água a baía atravessa
vai deixando para trás casario
Toda noite nesse transe onírico
vejo-te acenar desse barco
abraçando a viola versifico
lisonjeio o alegrar mesmo parco.
Júlio César da Costa
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