segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Onze horas- Minha Flor.


Ela só abre
As onze horas
Como é bonita
A minha flor

Dançando ao vento
Tão graciosa
Vestida em cores
É a minha flor

Ela acorda as onze horas
E a maquilagem é anterior
Borrado o rímel
Tapa as olheiras
É tão bonita a minha flor

Fuma um cigarro
Na penteadeira
Fitando o espelho
Com dissabor
Prende os cabelos
Lenço vermelho
Como é bonita a minha flor

Mergulha o corpo nu na banheira
Lendo calada Leviatã
Deita  manhosa na espreguiçadeira
Tendo almoçado Lexotan
Segura o fone tapa as orelhas
Desafinada com esplendor
Canta sorrindo ,canta manhosa
Como é bonita a minha flor.

Ela só abre
As onze horas
Ela é tão tímida
 A minha flor

Esconde o rosto
Entre as vidraças
Prende os cabelos numa tiara
Solta um perfume por onde passas
Como é bonita a minha flor.














Um comentário:

  1. Amigo le dejo una poesia mia, escrita en el jardin de casa donde hay esa flores
    ONCE HORAS



    Esconde o rosto Entre as vidraças
    Prende os cabelos numa tiara
    Solta um perfume por onde passas…
    Julio César Da Costa


    En mi transitar cotidiano
    Cuando despierto, cuando duermo;
    Al calor del verano
    Al brillo de la luna;
    En la estrella solitaria
    En el frescor de la mañana
    Naces y renaces.
    Siempre a las once horas
    Recostada entre juglares y damas…


    Pétalos tenues en cáliz de viento
    Delicados estambres cual talle:
    Pensativa, tranquila, suave….
    Renaces y naces: verde tarde…

    Cuan sencilla es la belleza:
    Valor estético de la naturaleza.
    Cuan simple es tu belleza
    Que naces y renaces

    Jorge Acevedo. desde Porto Alegre

    ResponderExcluir