Ela só abre
As onze horas
Como é bonita
A minha flor
Dançando ao vento
Tão graciosa
Vestida em cores
É a minha flor
Ela acorda as onze horas
E a maquilagem é anterior
Borrado o rímel
Tapa as olheiras
É tão bonita a minha flor
Fuma um cigarro
Na penteadeira
Fitando o espelho
Com dissabor
Prende os cabelos
Lenço vermelho
Como é bonita a minha flor
Mergulha o corpo nu na
banheira
Lendo calada Leviatã
Deita manhosa na espreguiçadeira
Tendo almoçado Lexotan
Segura o fone tapa as
orelhas
Desafinada com esplendor
Canta sorrindo ,canta
manhosa
Como é bonita a minha
flor.
Ela só abre
As onze horas
Ela é tão tímida
A minha flor
Esconde o rosto
Entre as vidraças
Prende os cabelos numa
tiara
Solta um perfume por onde
passas
Como é bonita a minha flor.
Amigo le dejo una poesia mia, escrita en el jardin de casa donde hay esa flores
ResponderExcluirONCE HORAS
Esconde o rosto Entre as vidraças
Prende os cabelos numa tiara
Solta um perfume por onde passas…
Julio César Da Costa
En mi transitar cotidiano
Cuando despierto, cuando duermo;
Al calor del verano
Al brillo de la luna;
En la estrella solitaria
En el frescor de la mañana
Naces y renaces.
Siempre a las once horas
Recostada entre juglares y damas…
Pétalos tenues en cáliz de viento
Delicados estambres cual talle:
Pensativa, tranquila, suave….
Renaces y naces: verde tarde…
Cuan sencilla es la belleza:
Valor estético de la naturaleza.
Cuan simple es tu belleza
Que naces y renaces
Jorge Acevedo. desde Porto Alegre