domingo, 8 de abril de 2012

OS VERSOS QUE GUARDEI PARA TI

Os versos que guardei para ti
São suaves como rendas de espumas
São leves como um revoar de plumas
São soturnos como canta um juriti

E deles eu pranteio a minha lousa
Avivo meu olhar no seu encanto
Aceito o suplicar de um acalanto
De ave que balança ali e pousa

E quando a tarde chama já cansada
E entrega a noite as chaves da penumbra
Procuro aurora na luz da longa  estrada

Recolho as folhas secas junto ao dia
São trechos, versos que a ti deslumbra
E chora o alaúde no jeito que eu pude te acordar,poesia.

Julio Cesar da Costa
2012


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