domingo, 3 de outubro de 2010

NAVIO

Eu sonhei com um grande navio
mastreado por dois gurupés
deslizava entre o mar e rio
ia singrando entre os aguapés

Suas velas infladas ao vento
uma brancura esvoaçante de paz
entendi nesse exato momento
dimensão de que o sonho é capaz


Olha lá, já além da revessa
acenando já vai meu navio
cruzando a água a baía atravessa
vai deixando para trás casario


Toda noite nesse transe onírico
vejo-te acenar desse barco
abraçando a viola versifico
lisonjeio o alegrar mesmo parco.


Júlio César da Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário